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domingo, 20 de setembro de 2009

Não tem como não se indignar

Recebi este vídeo por e-mail, e resolvi não incorporá-lo no blog devido ao fato de se tratar de uma cena bastante forte. Antes que alguém clique no link que direcionará ao You Tube, já aviso que as imagens são bastante chocantes, pois tratra-se de um bebê que é usado por traficantes para o transporte de heroína.

Só me convenci em divulgar o link, pela indignação que deve ser mantida ao tráfico de drogas, e cabe salientar que o "usuário" tem uma grande parcela de responsabilidade, e não pode fugir dela.

Clique no link abaixo para visualizar o vídeo:

sábado, 19 de setembro de 2009

Descriminalização da Maconha

A Corte Suprema de Justiça da Argentina descriminalizou o uso de maconha no país. O consumo é permitido para adultos, que estejam portando pequenas quantidades que caracterize o uso pessoal da droga. Segundo os magistrados o usuário é vítima e não deve ser punido duas vezes, primeiro pelo fato de ser um "doente", dependente da droga e, segundo, ser preso por causa disso. A corte também enfatizou que a repressão contra o tráfico de drogas deve der mantida, com ações mais eficazes contra os traficantes, e que sejam adotadas medidas de saúde preventivas, com informação e educação que desestimulem o consumo.

Desde o dia 25 de agosto, data da descriminalização da maconha na Argentina, aumentaram as manifestações por parte daqueles que defendem que tal medida deva ser adotada no Brasil. O caso mais polêmico foi o do Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que durante um show da Tribo de Jah falou que o Brasil estaria perdendo de goleada para a Argentina quanto à legalização da maconha. Além de defender que tal prática deva ser seguida pelo Brasil o Ministro abordou vários outros assuntos, como a liberdade de expressão, a preservação do cerrado e mata-atlântica, apoio à cultura e o fim da impunidade. Infelizmente, de toda a pauta, as pessoas presentes somente vibravam quando o assunto era a maconha.

Agora, alguns fatos que merecem reflexão quando o assunto é descriminalização da maconha. Descriminalizar o uso e posse, mas aumentar a repressão ao tráfico são antagônicos, pois com a liberação do uso, consequentemente aumentaria a venda da droga, sem contar que colocaria todo esse pessoal em contato com criminosos. E para quem acha que a venda também deva ser legalizada, imaginem o Brasil como o maior produtor de maconha do mundo. Até imagino o discurso político: "nunca antes na história deste país se produziu tanta maconha". Que orgulho, heim?

Outra questão é o problema social e de saúde pública consequências do uso de drogas. Só quem tem um familiar que é dependente de droga sabe o purgatório que passa. Conheço dezenas de famílias que se desestruturaram completamente devido ao fato de possuírem um membro que é dependente em algum tipo de droga. É verdade que na maioria desses casos não é a maconha a causadora do problema, mas o viciado em outro tipo de droga, como o crack ou cocaína por exemplo, geralmente passou antes pela maconha. O traficante do crack e cocaína é o mesmo que vende a maconha, por isso tantos canabistas (usuários de maconha), acabam passando do uso da maconha para essas outras drogas. Portanto a descriminalização do uso da maconha faria com que mais pessoas entrassem em contato com o traficante, aumentando as chances de se envolverem com outras drogas.

Mas para quem acha que, no Brasil, a lei pune o usuário de drogas do mesmo modo que o traficante está, no mínimo, desinformado. A Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, abrandou as penas aplicadas ao usuário de droga. Hoje o usuário não é mais preso. Quem tiver consigo quantidade de droga que caracterize o uso pessoal será submetido a uma das seguintes penas: advertência sobre os efeitos das drogas; prestação de serviços à comunidade; medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. Poderá ainda, o juiz, determinar ao Poder Público que coloque à disposição do infrator, gratuitamente, estabelecimento de saúde para tratamento especializado. A Lei não pune de forma excessiva o usuário, na verdade a pena tem caráter educativo, e também não favorece o aumento do tráfico de drogas.

É bom termos um posicionamento a respeito desta questão e procurarmos mais informações, pois em breve teremos debates mais severos quanto à descriminalização, ou mesmo legalização da maconha. Devemos evitar que decisões equivocadas sejam tomadas.

domingo, 13 de setembro de 2009

Bebedores de Risco

A revista Veja publicada na semana passada (edição 2129) trouxe como matéria principal uma reportagem tratando da questão do uso de álcool e a atenção que deve ser dada aos bebedores de risco. A matéria aponta estatísticas, relatos de casos envolvendo o álcool, além do funcionamento do organismo e os malefícios da bebida sobre este.

Um fato que chama atenção é que no Brasil temos 70 milhões de bebedores, desde os que só consumiram pelo menos uma dose de bebida alcoólica até aqueles que não vivem um único dia sem ela. Dessa população estima-se que 30 milhões sejam os chamados bebedores de risco, ou seja, aqueles que consomem o álcool casualmente, mas que acabam tendo algum desvio de comportamento em decorrência disso. Alguns exemplos são: chegar atrasado ao trabalho ou à outro compromisso devido à ressaca, consumir álcool durante um tratamento à base de antibióticos, conduzir veículo estando embriagado.

Além do fato de grande parte desses bebedores de risco possuírem maiores chances de se tornarem futuros alcoólatras, são eles os principais responsáveis pelos acidentes de trânsito e brigas, principalmente, durante e após as baladas. Leia qualquer jornal local e não será difícil constatar que são nas madrugadas de final de semana em que acontecem os acidentes de trânsito mais violentos, sendo raros os que não tenham envolvido jovens embriagados. Sem contar as brigas que acontecem tão frequentemente nas casas noturnas, onde os tipos envolvidos tem o mesmo perfil da situação anteriormente citada. Grande parte desses jovens não são dependentes do álcool, mas se caracterizam como bebedores de risco.

Uma outra questão, que já citei neste Blog, é o fato da bebida alcoólica ser porta de entrada para outros tipos de drogas. Não são poucos os casos onde, somente após o consumo de algumas latinhas de cerveja ou garrafinhas de bebidas ice, o jovem acaba se encorajando a experimentar outro tipo de substância ou mesmo praticando algo que em estado de lucidez consideraria errado. O fato da bebida alcoólica acabar prejudicando o julgamento de quem a consome é um dos principais fatores que contribuem para torná-la uma das substâncias que mais causam problemas sociais.

Enquanto algumas pessoas acharem que o “beber socialmente” não os prejudica, só vindo a procurar ajuda quando a saúde é afetada, continuaremos reclamando dos problemas do trânsito e da violência, provavelmente em uma conversa de mesa de bar.

No Site Veja.com existe um teste para determinar a probabilidade de uma pessoa desenvolver dependência em algum tipo de droga. O teste é bastante interessante.
Para fazer o teste clique AQUI!

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